terça-feira, 10 de abril de 2012

taken during STANAVFORLANT 1981 in the time frame August - December

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attuale18:42, 19 feb 2009Miniatura della versione delle 18:42, 19 feb 20093 000 × 2 375 (2,26 MB)Tm{{Information |Description={{en|1=A port bow view of the Canadian replenishment ship HMCS PROTECTEUR (AOR 509) refueling the Canadian frigate HMCS NIPIGON (266) off its port side and the Portugese NRP ALMIRANTE MAGALHAES CORREA (F 474) off its starboard s
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Metadati

O Navio-Chefz Nato - o USS BIGELOW ( DD942 )Atribuìdo à STANAVFORLANT

OS TEMPOS DE ATRIBULAÇÕES INUSITADAS

O Navio-chefe



O USS BIGELOW (DD942), atribuído à STANAVFORLANTde 19JAN a 28JUN71, revelou-se-nos um antiquado contratorpedeiro com cerca de 4000 toneladas de deslocamento máximo, 127 metros de comprimento e um notório calado de 7 metros (nos hélices). Entrado ao serviço da U.S. Navy em 1957, pertencia à classe "Forrest Sherman", a primeira de navios americanos desse tipo pós-2ª Guerra Mundial. Não possuía nenhum sistema de mísseis e o seu armamento principal consistia em 3 peças de 127mm. Em termos ASW, tinha um sonar de casco, 2 tubos triplos lança-torpedos, dois reparos Hedgehog (ou Ouriço, na já vetusta designação portuguesa) e calhas de bombas de profundidade. Não dispunha de helicóptero orgânico, nem sequer de plataforma de aterragem e, por via disso, não estava equipado com amortecedores de balanço. A contrastar com estas características, a sua instalação propulsora de turbinas a vapor permitia-lhe a velocidade máxima de 33 nós e uma autonomia de 4500 milhas a 20 nós.

Embora todos os espaços de habitabilidade do navio dispusessem de ar condicionado, os alojamentos distribuídos aos oficiais do estado-maior da STANAVFORLANT eram de uma austeridade draconiana, muito aquém dos padrões normais das marinhas europeias. O SOO e eu próprio a custo nos podíamos movimentar se estivéssemos ambos de pé no nosso camarote: um apertado armário duplo para pendurar fardas e fatos civis, duas ou três gavetas à disposição de cada um para camisas, roupa interior e agasalhos; e, principalmente, duas estreitas placas metálicas de abater à guisa de mesinhas de trabalho conferiam àquele nosso poiso atractivos capazes de seduzir somente contorcionistas de circo. Além disso, como verificámos nos primeiros dias de mau tempo a navegar, os efeitos do balanço inviabilizavam quase por completo as nossas tentativas de redigir mensagens e elaborar relatórios no camarote - onde só os beliches nos surgiam francamente acolhedores.

A primeira reunião de comunicações da Força no ano de 1971 realizou-se a bordo do BIGELOW, na véspera da entrega do comando, para estabelecer o plano de frequências e o programa de exercícios a vigorar durante o trânsito Roterdão-Plymouth. Estiveram presentes os chefes dos serviços de comunicações dos restantes quatro navios que constituíam então a STANAVFORLANT:

Nato Stnavforlant 1971 - 1972 ?

Em 17MAI a Força entrou em Portland, após mais um trânsito pelas águas congestionadas do Mar do Norte e Canal da Mancha; mas no dia anterior - um belo domingo - tive a imensa alegria de assistir, no mar, à integração do nosso NRP ALM. MAGALHÃES CORRÊA

(F474) na STANAVFORLANT. O estabelecimento de comunicações na "Intership RATT", algumas horas antes do contacto visual, processou-se com toda a normalidade, o mesmo acontecendo mais tarde com a entrada em rede na Táctica Primária. Dada a relativa compatibilidade dos desenhos de origem comum americana, a nossa fragata foi naturalmente designada para atracar por fora do BIGELOW; e com que mal contida impaciência aguardei a passagem da prancha e a volta à faina para pôr de novo o pé em território pátrio! Depois de valentes trocas de abraços e palmadas nas costas com o imediato (Cap. Ten. Francisco Gonçalves Coelho), fui por ele conduzido à camarinha do comandante (Cap. Frag. António da Rocha Calhorda), onde pude apresentar os meus cumprimentos pessoais de boas vindas.

Excepto quanto a radares, a MAGALHÃES CORRÊA apresentava-se em excelente grau de prontidão de material, como era de esperar de um navio entrado ao serviço há menos de três anos (em NOV68, para ser mais preciso); a sua lotação tinha sido aumentada para ir ao encontro das responsabilidades de participação na STANAVFORLANT; e sendo o terceiro navio português a integrar anualmente esta Força, durante cerca de três meses e meio, o seu pessoal vinha bem industriado em termos operacionais, embora com algumas - e inevitáveis - limitações derivadas da falta de prática continuada da língua inglesa