terça-feira, 10 de abril de 2012

Nato Stnavforlant 1971 - 1972 ?

Em 17MAI a Força entrou em Portland, após mais um trânsito pelas águas congestionadas do Mar do Norte e Canal da Mancha; mas no dia anterior - um belo domingo - tive a imensa alegria de assistir, no mar, à integração do nosso NRP ALM. MAGALHÃES CORRÊA

(F474) na STANAVFORLANT. O estabelecimento de comunicações na "Intership RATT", algumas horas antes do contacto visual, processou-se com toda a normalidade, o mesmo acontecendo mais tarde com a entrada em rede na Táctica Primária. Dada a relativa compatibilidade dos desenhos de origem comum americana, a nossa fragata foi naturalmente designada para atracar por fora do BIGELOW; e com que mal contida impaciência aguardei a passagem da prancha e a volta à faina para pôr de novo o pé em território pátrio! Depois de valentes trocas de abraços e palmadas nas costas com o imediato (Cap. Ten. Francisco Gonçalves Coelho), fui por ele conduzido à camarinha do comandante (Cap. Frag. António da Rocha Calhorda), onde pude apresentar os meus cumprimentos pessoais de boas vindas.

Excepto quanto a radares, a MAGALHÃES CORRÊA apresentava-se em excelente grau de prontidão de material, como era de esperar de um navio entrado ao serviço há menos de três anos (em NOV68, para ser mais preciso); a sua lotação tinha sido aumentada para ir ao encontro das responsabilidades de participação na STANAVFORLANT; e sendo o terceiro navio português a integrar anualmente esta Força, durante cerca de três meses e meio, o seu pessoal vinha bem industriado em termos operacionais, embora com algumas - e inevitáveis - limitações derivadas da falta de prática continuada da língua inglesa

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